quinta-feira, 26 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
Tenho sentido que inúmeras vezes nasci e renasci. É como se todos os dias alguém que até ontem era estranho pra mim, hoje fizesse todo sentido e tomasse o meu lugar. A vida é um quebra cabeça, mas nem todas as peças se encaixam no momento em que surgem, por isso, algumas nos são entregues pelas mãos do tempo. Preencher nossos espaços vazios não é o suficiente, cada lacuna ocupada em nós deve fazer sentido. É bom ser refeito e entender essas mudanças. Nossa largueza é infinita e somos moldados diariamente por nossas tristezas, alegrias, frustrações e delicadezas. Somos de barro e são nossas vivências que nos dão a forma exata.
sábado, 14 de maio de 2011
Eu sei que muitas vezes vai dar medo, em outras, você vai pensar em desistir. Mas mudanças fazem parte do cotidiano e são elas que nos ajudam a construir nosso alicerce. Experiência não é “papo de vovó”, não. Chega um dia que a vida te cobra e vai querer saber “tin tin por tin tin” o que você fez com os obstáculos que ela colocou.
E tudo fica sendo quase muito dolorido, só não por inteiro pela falta de motivação. As brigas interiores, carregadas de mágoas não superadas e irracionais, cheirando à café e bolo de milho. Cedo, pela manhã, finjo estar dormindo quando o telefone chama. No sábado, em plena madrugada, me contaram o que eu já sabia e meu egoísmo se apoderou de uma informação alheia, preenchendo-a de significados, encaixando-a perfeitamente. Madrugadas são golpes baixos. Dói mais saber que estão usando minha boa vontade do que a certeza de não ser o alvo. Prefiro ser atingida, de forma explosiva à fazer papel de idiota. Todo palhaço sabe que é palhaço e o que os torna personagens atraentes é a forma como continuam fingindo. Ah... eu minto bem, você nunca vai saber o quanto, mas a sua esperteza eu saquei de primeira. Vai continuar usando o que nunca será seu, fingindo ser aquilo que nunca alcança e os dispensáveis vão sempre acreditar. Eu tenho o que você usa, é meu, mas não preciso noticiar. Há delicadeza no lixo, mesmo que ninguém corra o risco.
E eu só sei me perguntar 'que porra é essa que estou fazendo?'. Onde diabos eu to com a minha cabeça. Olhar pra si e não se reconhecer. Quando foi que eu me tornei tão acomodada? Vejo tudo errado em volta, absolutamente tudo. Sorrio de lado, olho pro chão, escondo o rosto atrás do cabelo. Cade aqueles gritos que me fizeram plena tantas vezes? Não consigo mais. Entrando em desespero, segundos sucessivos do mais puro conformismo.
Do errado, aquele que me usa e acha que eu não percebo. Eu estou deixando, fingindo que não é comigo, mentindo que é tudo normal. E se nem eu acredito o que farão os outros?
Daquela que eu não reconheço mais. O que mudou? Onde apertaram o start sem a minha presença? Eu só sei repetir. 'O que eu to fazendo da minha vida?' Ainda se acreditasse em reencarnação e soubesse que haveria outras chances, mas não há.
Do outro que pensa saber tudo da minha força, pra quem eu escondo os meus medos, pra quem minto sobre a sobriedade da minha alma. Eu sempre superei os gigantescos tombos que me dei. Eu vou tão devagar. Estou me quebrando tão lentamente e cada pedaço perdido é doloroso. E sabe? Eu simplesmente não sei o que estou fazendo. Tão presa em um círculo completamente vedado, não encontro uma saída. Simples.
Preciso de ajuda, da minha. Sem arte, sem poesia, sem qualquer perspectiva próxima, eu sigo. Assim, sem saber pra que canto ir.
Sei lá, ultimamente não tenho muita coisa pra falar. Na verdade, Hoje eu tô meio parada até demais pro meu gosto, eu queria o colo da mamãe mais não tenho. Eu queria conversar com alguem, hoje também não tenho, veio uma amiga vistar-me ( cheia de problemas), ela mora longe pra cacete, hoje não quero saber de problema de ninguem, peço desculpas pelo egoísmo, mas é isso mesmo. Que venham cheios de novidades e alegria, que me proporcionem risos descontrolado, cansei dessa sériedade fingida e adulta, não sei dar conselhos principalmente pra pessoas cabeças-duras,ah tô com saudade de alguma coisa ou alguem.
Sabe Zé , as vezes a gente perde as pessoas que mais amamos , muitas vezes por motivos banais , muitas vezes por coisas futeis , é triste é sim , Mais Zé eu to aprendendo a conviver com isso , to aprendo que depois de um pessoas que tinha o maior significado na sua vida hoje já não fazem a minima diferença. ai Zé te confessa que no começo dói , mais dói muuito. Zé do céu as vezes acho que não vou suportar tamanha dor , as vezes acho que não da pra aguentar,mais todos dizem que sim , que dá .. ai Zé você também concorda né , você tbm acha que dá pra suportar ? No final tudo se acerta , no final você vai ta lá né Zé, você vai me ajudar você nunca vai me deixar? Zé promete nunca fazer como todos fizeram ? Promete Zé.
Bem, hoje deitei e achei o tempo estranho, talvez não o tempo, mas me achei estranha, não sei explicar, e muito provavelmente nunca saberei. Fico pensando, se as pessoas conseguem entender os valores de outras pessoas, fico revertendo os fatos, tentando encaixar as coisas pra vê se tudo fica direitinho, que coisa é essa? que sentimento inutil que não consegue mudar nada ao redor? Que sentimento é esse que não saí garganta à fora e arranca todo o medo-puro e esse tempo estranho?
Precisava hoje, falar algo, e bem acho que as pessoas não se interessam em ouvir, se eu gritar elas me mandam calar a boca, e deixar de ser pateta, queria mesmo era sentir pra vê se eu tô errada ou certa, ter certeza do incerto.
Ninguém vai entender, nunca
Não estou fudidamente triste e nem psicodelicamente feliz, porque comigo é assim, ou estou triste pra caralho ou feliz pra cacete, sabe o que é chegar no fundo do poço e saber que lá não tem água? pois é, ao invés de água tem concreto, e você se estralhaça todo lá no fundo, assim posso sintetizar minha tristeza, uma queda frenética ao fundo do poço.
E feliz? caminho de cabeça baixa, é de costume, desde pequena, mas quando estou feliz caminho altiva, serena e arrisco até mesmo me equilibrar nas calçadas altas, com os braços estendidos ao ar e pulo rindo, meio patética, meio abolalhada mesmo.
Estranhos são os dias que nem estou triste e nem feliz, parece tudo ameno, meio termo mesmo, é meio elouquecedor, cara. Passo horas pensando em milhares de coisas miúdas que somando tudo não dá em porra nenhuma, sabe? acho que isso é solidão, mas eu tenho um monte de amigos, onde será que eles estão?
Bem, começa assim: Era uma vez uma menina que vivia em um parque de diversões, onde Deus era o maquinista. O brinquedo que mais gostava era a Montanha Russa, porém ela percebeu que depois de passar tanta vezes por um Loop de 360º, já não sentia aquele frio na barriga.Um dia, ela quis parar de brincar na montanha russa, mas o maquinista não lhe deu ouvidos. e Fim.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Eu estava perdida, não conseguia me lembrar do que tinha acontecido realmente, só sentia dor, muita dor, quase não conseguia abrir os olhos, mas no pouco que consegui, eu vi um quarto, um quarto feio, parecido com de algum hospital qualquer, minha respiração estava ficando mais fraca, e cada vez mais dolorosa, não via ninguém, procurava mais não via, cadê todo mundo? cadê a minha mãe? era uma sensação horrível, comecei a lutar contra mim mesma, não conseguia mais respirar, de repente muitas pessoas começaram a entrar no quarto, eu pude ouvir, e vi que estavam todos de branco, senti medo, foi aí que tudo apagou. Acordei outra vez, mais dessa vez comecei a ver um filme, um filme da minha própria vida, como se eu estivesse presente em cada cena, vi meus primeiros passos, como eu era linda, vi meus irmãos cuidando de mim, e naquela época, eles brigavam pra ficar comigo, e não comigo, vi meus pais cuidando de mim, minha mãe com aquele seu jeito único de dar carinho e de me proteger, vi meu pai e comecei a chorar, era tão difícil pra mim, há tanto tempo que não o via, era possível um pai sentir tanto amor a uma filha? me vi com 5 anos brincando, tão inocente, 7 anos, vi os natais, ano novo e todas as comemorações que fazíamos em família,vi um dos dias mais dificeis pra mim, meu pai me dizendo que estava doente, de repente já tinha 10 anos, e não, não queria ver aquela cena outra vez, como me doía, me vi voltando da escola e minha mãe pronta pra dizer que eu havia perdido meu pai, chorei muito, e vi que passei meses chorando. Mas a cena pulou, vi meus novos amigos, minha nova vida depois daquilo, vi minha adolescencia, e o meu primeiro porre, vi os amores não correspondidos, eu vi que até consegui ser feliz outra vez! aí comecei a ver o dia de hoje, é hoje mesmo, o que estava fazendo, estava andando na rua, estava a noite, e eu queria logo ver o que tinha me levado para aquele quarto, mais aí ficou tudo escuro de novo, e eu acordei naquela mesa de novo, uma luz branca no meu rosto, e então eu pude ver minha mãe, tão linda e tão triste, ela chorava. Tentei levantar e falar com ela, mas não conseguia, o que estava acontecendo? eu precisava de respostas, mas a ultima coisa que ouvi, uma voz estranha, um homem falando:
- Sinto muito, não podemos fazer mais nada.
Então eu entendi e parti, sem ao menos saber o que tinha me levado a morte.
Não tem jeito! Dia ou outro a gente se acostuma, Zé.
A gente toma raiva de quase todo mundo, fica entediado com facilidade, acha que estamos velhos.
Mas a gente se acostuma, como sempre. Talvez eu já esteja acostumado, Zé. Acabei me acostumando, sabe?!
Eu li em algum lugar que quando o discípulo está pronto o mestre aparece.
Talvez seja isso, né Zé?!
Talvez eu ainda não esteja pronto.
A gente toma raiva de quase todo mundo, fica entediado com facilidade, acha que estamos velhos.
Mas a gente se acostuma, como sempre. Talvez eu já esteja acostumado, Zé. Acabei me acostumando, sabe?!
Eu li em algum lugar que quando o discípulo está pronto o mestre aparece.
Talvez seja isso, né Zé?!
Talvez eu ainda não esteja pronto.
Essa vida viu, Zé. Pode ser boa que é uma coisa. Já chorei muito, já doeu muito esse coração. Mas agora tô, ó, tá vendo? De pedra. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, Zé, mas ninguém entendia ela, ninguém acolhia ela. Todo mundo só abusava dela. Agora ninguém mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu não tenho mais alma nenhuma. Já era, Zé. É isso que chamam de ser esperto? Nossa, então eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, Zé? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, Zé? Desculpa!
quinta-feira, 12 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Imitou a voz melosa: Ôi-tudo-bem-e-aí-tô-ligando-pra-saber-se-você-vai-fazer-alguma-coisa-hoje-à-noite. Como se a gente tivesse obrigação de fazer alguma coisa toda noite. Só porque é sábado. Essa obsessão urbanóide de aliviar a neurose a qualquer preço nos fins de semana, pode? Tenho vontade de dizer nada, não vou fazer absolutamente nada. Só talvez, mais tarde, se estiver de saco muito cheio, tentar suicídio com uma-dose-excessiva-de-barbitúricos, uma navalha, ou um bom bujão de gás ou algo assim. Se você quiser me salvar, esteja a gosto, coração. God! Um dia acabo mesmo dizendo.
sábado, 7 de maio de 2011
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Eu não aguento mais crescer! Quando era pequena não via a hora de crescer, mas agora eu não aguento mais, ter que me tornar responsável, não aguento ter que lidar com a pressão de meus pais,que meus irmãos são melhor que eu! Parece que eles não sabem que eu não estou bem, que não aguento mais a minha vida! Eles não entendem que sou diferente da minhas irmãs que elas são diferente de mim!
Tirando que agora tenho que me lidar com meu coração, mais o coração não consigo controlar mesmo, ele é a unica coisa que não tenho em minhas mãos! Quando agente cresce agente tem que começar a lidar com a dor, tem se lidar com as idiotices que a sociedade impõem para as pessoas serem felizes, sendo que isso é apenas algo para se sentirem cada dia mais vazia!
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